segunda-feira, maio 27, 2013

Tá afim de um pornô mais mela calcinha?

Erika Lust é uma produtora de filmes pornográficos na Suécia, é formada em ciências políticas e feminismo pela universidade de Lund.

Em 2004 dirigiu The Good Girl, curta de 25 minutos, premiado como melhor curta metragem no Festival Internacional de Cinema Erótico de Barcelona.

Five Hot Stories for Her é de 2007, uma compilação de cinco curtas, premiadíssimo, voltado para as moçoilas e outras nem tão moças assim.

veja o trailer aqui:
http://www.five-hot-stories-for-her.com/


quinta-feira, novembro 01, 2012

Paupitação

eu queria mesmo 
era me apaixonar
encontrar alguém que fizesse
meu coração palpitar.
mas pro meu desalento,
na minha vida atual
nada mais palpita
a não ser o meu pau

Cirrô.

quinta-feira, outubro 18, 2012


Digo teu nome
Como se esta palavra coubesse em si
Tudo o quanto eu li e é poesia

Digo teu nome
E minha memória se enche dos sons
Que o teu nome tem

Digo teu nome
E o sol acaba de arrebentar lá fora
Todo o amarelo que se pode derramar no mar
No vento, naquela falésia lá longe, na areia nos meus pés

Digo teu nome
E todas as flores e todos os peixes
e todas as árvores
e todos os pássaros têm nome agora
e todas as crianças sorriem numa ciranda
todas as feridas são cicatrizadas
e todas as tristezas, alegradas
digo teu nome
e não preciso dizer mais nada

O pierrô, A colombina, eu e a batucada


Eu só a encontrei no terceiro dia de carnaval quando resolvemos atravessar a ponte. Ia sair um bloco de afoxé e eu sabia que ela estaria lá.
Mas acontece que carnaval é carnaval.
E eu já tinha jurado amor eterno até a quarta-feira de cinzas a meia dúzia de pierrôs e duas ou três colombinas.
O dia começou tarde porque demoramos em decidir para onde ir, todo mundo gemia de prazer ou de dor e ninguém pensava em sair depois da chuva da noite passada.
Aí eu abri uma cerveja e o barulho da lata ecoou na sala num encantamento digno de pó de pirlimpimpim. Eureka. Todos de pé. Duas horas depois, todos devidamente fantasiados e embriagados, atravessamos a ponte sobre o rio e fomos dar no funil da ferveção.

Pronto. Lá estava. Todo o arco íris que lhe rasgava a cara em forma de sorriso. Todas as voltas que um cabelo poderia dar em forma de cacho.
Eu estava apaixonada.
De novo.
Um amigo uma vez, no auge de sua sabedoria etílica, me disse que se você fizesse uma mulher sorrir três vezes não havia necessidade de acanhamento, podia encoxar que ela não iria reclamar.  Eu sou meio impaciente, então quando ela me viu e foi rindo... eu já estava lá.

Eu disse que eu tava apaixonada, né?  Pois é... a moça foi tocar tambor e eu me distraí com um dos pierrôs que eu já tinha largado por aí que já tava de chamego com uma das minhas colombinas...

Acontece que nesse lugar tem um rio, testemunha de todo amor que houver nessa vida e de qualquer outra vida que exista carnaval. Testemunha do meu amor pelo pierrô e pela colombina e nós aportamos ali, no meio dos barcos, no meio da água, enquanto o bloco passava.



Mucha Lucha

De tanto apanhar
tanto apanhar
tanto apanhar

meu coração hoje inventou de bater.