domingo, maio 13, 2007

Scotch


No balcão do bar, olhando todos aqueles cartazes dos Beatles, as garrafas enfileiradas na prateleira, o ser mais penoso do universo era eu mesma. Suspirava este sentimento, amargura de uma separação, quando o amor da minha vida do mês passado teve a indiscreta idéia de me entrar porta adentro sem bater ou chamar esta manhã. Eu o perdoei por tamanha grosseria e indiscrição quando me pegou vestida por uma camiseta que não fazia parte de meu vestuário, muito menos do dele. Ele não foi tão magnânimo assim e resolveu não me perdoar. Foda.
Luiz, uma gelada!
Apesar da sede, contetei-me com a solitária cerveja para aliviar-me a quentura. Por falar em quentura, aproveito a oportunidade para esclarecer que de nada me afeta o calor, não moveria uma falange de minha composição óssea em direção ao Ártico, salvo, é claro, pela oportunidade de saciar minha universal curiosidade; pela religiosidade que me acompanha desde pequena, tenho como uma graça ter nascido e morar tão perto da linha do equador. Me gusta mucho!
De fato bebi apenas uma Long Neck.
Luiz traz um duplo com gelo, por favor, que dor de amor só passa com uísque.

3 comentários:

Márcio disse...

Pegue-lhe a lapada!! Textão!!!! Ô muié boa pra escrever, Jeová! É muié sim, mas escreve quinem hômi!

Denise Menezes disse...

Olá! Finalmente voltou a postar!!
Hum... me deu vontade de beber uma gelada!!!!!

Anônimo disse...

Porretésimo!

Vontade que deu de tomar um cowboy...